Redes de Parceria : concretização dos objetivos até 2030 já está em marcha

Planeamento Estratégico Redes de parceria

Destaque

A ação das organizações sociais de Cascais está cada vez mais alinhada num planeamento concertado e integrado com vista a alcançar as metas definidas para 2030. Este é o resultado das Oficinas de Planeamento que juntaram mais de 90 profissionais, de 24 Redes de Parceria, na Fundação “O Século” para dar início ao planeamento para 2022.

A realização deste encontro “consolida o trabalho colaborativo e é um exemplo de democracia participativa”, considera Teresa Ramos, técnica da CMC responsável da Divisão de Planeamento e Rede Social. É cada vez mais significativa a componente da ação das organizações que é co-produzida em rede e concertada com outras organizações que atuam na mesma área e sobre as mesmas problemáticas.

O que há de novo no planeamento de 2022?

As Redes podem, a partir de agora, inscrever iniciativas em todas as medidas para as quais consideram que podem contribuir, para evitar quer haja medidas estratégicas sem iniciativas para as concretizar. Inclusive, a mesma iniciativa pode ser inscrita para mais do que uma medida desde que as Redes garantam que vão ter indicadores que mostrem que a mudança está acontecer através dos seus projetos/ intervenções. As Redes também podem criar novas iniciativas para além das que já estão previstas no Plano de Iniciativas de Desenvolvimento Social 2020-2023.

Planeamento da Rede cada vez mais realista

Os resultados da monitorização mostram que houve uma melhoria global no desempenho de 2021. Para Teresa Ramos, a explicação está no facto de “todos estarmos a ganhar maior sensibilidade para o planeamento”. Sublinhou também que uma das principais razões para o incumprimento integral dos objetivos propostos em algumas iniciativas, teve a ver com o contexto pandémico.

Em breve, adiantou, os instrumentos de acompanhamento da execução das iniciativas vão ser melhorados “para percebermos bem o que está atrasar”, quando existem diferenças significativas entre o que estava planeado e o que foi concretizado. Para além da análise da performance das Redes, a monitorização também permite uma leitura mais clara das medidas e dos territórios que se encontram a descoberto.

Esta fase estará concluída no início de dezembro, quando as Redes de Parceria entregam a planificação com indicação das iniciativas que se propõem implementar, dos alvos a atingir e do orçamento para a sua execução.