Deolinda Batista: uma história de resiliência

Deolinda Batista: uma história de resiliência

Deolinda Batista, 67 anos, é natural do Alentejo, mas reside em São Domingos de Rana. É a imagem de uma pessoa resiliente. É mãe, avó e, acima de tudo, uma pessoa cheia de vitalidade. Simples, alegre e brincalhona, Deolinda encontra felicidade nas coisas mais simples da vida, como pintar, conviver e apreciar a beleza do Guincho. Com o sonho de viajar mais, demonstra que nunca é tarde para procurar o que nos faz felizes.

A força de Deolinda após o AVC

Há sete anos, um AVC mudou a sua vida e trouxe desafios físicos significativos. A maior dificuldade de Deolinda é motora, mas nunca deixou que isso a definisse. Com o apoio incondicional do seu marido, a quem considera um grande amigo e cuidador, ela encontrou força para seguir em frente, adaptando-se às novas realidades do dia a dia.

A jornada de Deolinda no Centro de Dia

Inicialmente, Deolinda estava resistente à ideia de frequentar o Centro de Dia, temendo que fosse um lugar para pessoas mais velhas. No entanto, o que parecia ser um obstáculo transformou-se numa experiência enriquecedora. Já há dois anos que Deolinda frequenta o centro com prazer e gratidão, reconhecendo que este espaço foi essencial para o seu bem-estar.

Tangoterapia: superar medos e descobrir o poder do movimento

A tangoterapia também foi, no início, uma experiência assustadora para Deolinda, que temia não conseguir acompanhar a atividade. Porém, com a ajuda e dedicação da formadora Eugénia, Deolinda foi desafiada a ir além dos seus medos. Hoje, ela adora a tangoterapia, uma prática que a tem transformado física e emocionalmente, proporcionando-lhe mais confiança.

A superação de Deolinda no Centro de Dia

Deolinda descobriu no Centro de Dia muito mais do que atividades físicas e terapêuticas, encontrou um espaço de renovação e autodescoberta. As atividades, especialmente a tangoterapia, não só a ajudaram a recuperar a confiança no seu corpo, como também a fizeram sentir-se mais feliz, mais leve e mais cheia de vida.

Deolinda prova que, mesmo diante das adversidades, a capacidade de se reinventar é ilimitada, e que nunca é tarde para recomeçar e seguir em frente.